segunda-feira, 25 de julho de 2011

Erre.

Isso, caro amigo. Erre. E erre muito. Quebre a cara. Bastante, de preferência. Até acordar. A partir daí, faça que os seus erros sejam apenas os seus mais precisos ensinamentos de como achar que você é o bastante nunca será realmente o bastante.

É pra acertar ou errar? O que este animal do joelho estourado está falando? ele fala de não errar mais pra ir pro céu e tal, mas agora me manda errar... O que esse cara acha que eu sou?

Se você pensou assim, algumas considerações simples. Primeira: não estou mandando ninguém errar. Segunda: você não é obrigado a gostar de nada que eu escrevo aqui. Terceiro: ah, sei lá, nem tem terceiro. Mas então tá, continuando.

Erros. Quem nunca cometeu? Então tá, você os comete com certa (grande ou enorme) frequência. Você acha que não merece nada da perfeição que Deus tem pra você? cara, querendo ou não, você vai descobrir que está no caminho certo. você realmente NÃO MERECE.

Então, como posso eu conseguir algo que eu não mereço errando a dar com pau? Pois é. Aí é que mora a solução. A GRAÇA de Deus é isso. Dar a você o que você não merece. Apenas por viver para Ele. Pode parecer difícil pra você, mas quando o inferno por uma eternidade inteira te for apresentado, talvez aquele esforço seja o mínimo do mínimo dentro de uma realidade bem possível. Pense nisso.


Erre, mas aprenda com o que você errou, mesmo que tenha sido de monte. A partir do momento em que você se volta pra Deus e percebe que errou, e pede ajuda pra deixar o erro, você tem a certeza que você vai para um lugar bem melhor do que os seus erros dizem de vez em quando.

Soou sem sentido pra você? Pena. Se não soou, que bom. Deus Abençoe.

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"Todo aquele que ler estas explanações, quando tiver certeza do que afirmo, caminhe lado a lado comigo; quando duvidar como eu, investigue comigo; quando reconhecer que foi seu o erro, venha ter comigo; se o erro for meu, chame minha atenção. Assim haveremos de palmilhar juntos o caminho da caridade em direção àquele de quem está dito: Buscai sempre a Sua face."

Agostinho de Hipona